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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DIA DO CHAMAMÉ - 19 de Setembro

Entre os ritmos da fronteira, o chamamé está entre os mais influentes para a música e a dança de Mato Grosso do Sul. Criado na Argentina, na cidade de Corrientes, no nordeste do país, o gênero chegou ao Brasil após o fim da Guerra do Paraguai (1864-1870) e até hoje influencia e alegra as festas sul-mato-grossenses,a ponto de ser comemorado hoje, dia 19 de setembro.
Zê Corrêa (1945-1974), o pioneiro do chamamé em Mato Grosso do Sul e no Brasil.
Criado há dois anos, o espaço do Centro Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul promove eventos para disseminar o gênero e preservar a sua história. Foto-Raquel-Ovelar



A data escolhida marca o falecimento do músico Tránsito Cocomarola, o “pai” do chamamé na Argentina. De acordo com o presidente do Centro Cultural do Chamamé, Manoel Alfredo Ferreira, conhecido como Elinho, o gênero é um dos mais importantes e influentes do Estado.

A origem integra raízes culturais dos povos indígenas guaranis, dos espanhóis e dos italianos. O Chamamé é uma junção de etnias (raças) e amor misturada, contando a história e paisagem do ser humano. E estendendo-se em outras fronteiras também. Os principais instrumentos usados no Chamamé são o Acordeon e o Violão. 

Este gênero sempre encantou em bailes populares e enriqueceu o repertório de muitos grupos chamamezeiros que não deixam o Chamamé acabar.

Um dado interessante é que a palavra chamamé vem do guarani e significa cobertura. Na verdade, ela tem duplo sentido, cobertura, que seria de parreira de uva, porque na época se bailava embaixo das parreiras e também com o sentido de uma coisa feita de improviso”, explica o presidente.

Na Argentina, o chamamé é cantado e tocado, acompanhado pelos sapucays, que, em guarani, significa “grito da alma”. Entre os ritmos folclóricos argentinos, como zambas, chacareras e milongas, o chamamé é o único a permitir a emissão de sapucays e também o único a utilizar acordeão de botão.

FONTE:

quarta-feira, 2 de março de 2011

BELLA IDADE DE COXIM "PORTAL DO PANTANAL"

 1º março, na casa da presidenta Celina Castro, uma maravilhosa 
reunião e confraternização dos associados e convidados,com danças, brincadeiras, abrilhantaram a incrível noite, regada com bebidas e  uma panqueca sem igual.

Beth, Neide, Celina e Alcina.
Celina e....
Preta, Celina, Sr Paulo e Adalgiza.
Celina, Marta, Beth, Alcinda e Sr Paulo.
Raquel e Neide.

Celia Mourão.
Preta e Neide.
Adalgiza, Antonieta e Celia Mourão.
Neide, Sr Paulo e Beth.


Maria Petry e D. Zenaide
Beth e outras. 




 Entrega das rosas pelo dia da MULHER 08 de março.

Entrega das agendas para os associados da Bella Idade.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

APRESENTAÇÃO DA ESCOLA DE SAMBA IGREJINHA



Escola de Samba Igrejinha abre pré-carnaval em Coxim / MS –
2 mil pessoas prestigiaram o evento!

Dia 20 de fevereiro de 2011 a Escola de Samba Igrejinha (Grêmio Recreativo Escola de Samba Igrejinha – Campo Grande - MS) abre a temporada de pré-carnaval em Coxim-MS, com o intuito de divulgar o samba enredo que homenageia Coxim: “Minha Escola vale ouro, na Rota das Monções a história é o tesouro”.
Segundo a organização da Escola, a idéia ao propor esse enredo foi a de mostrar a importância histórica, geográfica, política, econômica, social e cultural de um movimento ocorrido no século XVIII, conhecido como Rota das Monções. A trajetória em busca de um eldorado aurífero entre Araraitaguaba - hoje Porto Feliz - até Coxipó-Mirim - hoje Cuiabá -, fez com que ampliasse o território da colônia portuguesa e a ocupação do extremo oeste brasileiro, projetando Mato Grosso na história do Brasil. (Midiamax).
Estiveram presentes no evento mais de 2 mil pessoas.
Além da apresentação da Escola de Samba, a folia contou com a participação Grupo de Pagode “Mistura de Samba”, “Alto Astral” e DJs Residente.
O Virou Noticia MS, esteve presente e conferiu a alegria dos foliões.
Confira a letra do samba:

BALANÇA POVO
ALEGRIA É GERAL... GERAL...  BIS
SOU IGREJINHA
NESTE CARNAVAL.....
ABRIU-SE A CORTINA DO PASSADO...
O SHOW VAI COMEÇAR...
NESTA ODISSÉIA FASCINANTE...
ONDE BRAVOS BANDEIRANTES
A RIQUEZA FOI BUSCAR
COM INCENTIVO DA COROA PORTUGUESA
E MANDAR PARA A REALEZA
QUE EXIGIA O SEU QUINHÃO
E HOJE A IGREJINHA ENGALANADA
NA AVENIDA ILUMINADA
VEM NA ROTA DAS MONÇÕES
NESSE RIO DE ALEGRIA
VOU COM MEU BEM
E DE VERMELHO E BRANCO  BIS
EU VOU MAIS ALÉM
CAIAPÓS, GUAICURUS, PAIAGUÁS
E FEROZES ANIMAIS
MONÇOEIROS ENFRENTARAM   
EM BUSCA DO ELDORADO
MESMO ASSIM NÃO DESANIMARAM
LUTANDO CONTRA ADVERSIDADES
ARRAIAIS VIRAM CIDADES
NESTE SERTÃO SEM FIM
O MAIS IMPORTANTE NESSA
HISTÓRIA QUE SE GUARDE
NA MEMÓRIA... BELLIAGO
HOJE É COXIM
VOU PEGAR MINHA BATEIA
RETIRAR O MINERAL   BIS
LEMBRAR HENRIQUE SPENGLER
NA CONFRARIA DO PIAU.
Autores: Osvaldo Abreu Pimenta e Edson Carioca
Texto do site:




















quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

IPÊ AMARELO



O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).
A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.
As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.
Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.
Taxonomia
Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Aspectos Ecológicos
O ipê-amarelo é uma espécie heliófita (Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta) e decídua (que perde as folhas em determinada época do ano). Pertence ao grupo das espécies secundárias iniciais (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990).
Abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, ocorrendo principalmente no interior da Floresta Primária Densa. É característica de sub-bosques dos pinhais, onde há regeneração regular.
Informações Botânicas
Morfologia
As árvores de Tabebuia alba possuem cerca de 30 metros de altura. O tronco é reto ou levemente tortuoso, com fuste de 5 a 8 m de altura. A casca externa é grisáceo-grossa, possuindo fissuras longitudinais esparas e profundas. A coloração desta é cinza-rosa intenso, com camadas fibrosas, muito resistentes e finas, porém bem distintas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, deciduais, são opostas, digitadas e compostas. A face superior destas folhas é verde-escura, e, a face inferior, acinzentada, sendo ambas as faces tomentosas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos, geralmente, apresentam-se em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. Quando jovem estes folíolos são densamente pilosos em ambas as faces. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serreada.
As flores, grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8X15 cm.
Quanto aos frutos, estes possuem forma de cápsula bivalvar e são secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
Reprodução
A espécie é caducifólia e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de agosto, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo.

As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, dependendo da sua localização. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
Ocorrência Natural
Ocorre naturalmente na Floresta Estaciobal Semidecicual, Floresta de Araucária e no Cerrado.
Segundo o IBGE, a Tabebuia alba (Cham.) Sandw. é uma árvore do Cerrado, Cerradão e Mata Seca. Apresentando-se nos campos secos (savana gramíneo-lenhosa), próximo às escarpas.
Clima
Segundo a classificação de Köppen, o ipê-amarelo abrange locais de clima tropical (Aw), subtropical úmido (Cfa), sutropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado.
T.alba pode tolerar até 81 geadas em um ano. Ocorre em locais onde a temperatura média anual varia de 14,4ºC como mínimo e 22,4ºC como máximo.
Solo
A espécie prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995).
Aparece em terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela Cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cangerana, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê amarelo.
A Madeira
Tabebuia alba produz madeira de grande durabilidade e resistência ao apodrecimento (LONGHI,1995).
MANIERI (1970) caracteriza o cerne desta espécie como de cor pardo-havana-claro, pardo-havan-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato, possuindo textura media e grã-direita.
Com densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico, a madeira é muito dura (LORENZI, 1992), apresentando grande dificuldade ao serrar.
A madeira possui cheiro e gosto distintos. Segundo LORENZI (1992), o cheiro característico é devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.
Usos da Madeira
Sendo pesada, com cerne escuro, adquire grande valor comercial na marcenaria e carpintaria. Também é utilizada para fabricação de dormentes, moirões, pontes, postes, eixos de roda, varais de carroça, moendas de cana, etc.
Produtos Não-Madeireiros
A entrecasca do ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético.
O ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na alimentação humana.
Outros Usos
É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Segundo MOREIRA & SOUZA (1987), o ipê-amarelo costuma povoar as beiras dos rios sendo, portanto, indicado para recomposição de matas ciliares. MARTINS (1986), também cita a espécie para recomposição de matas ciliares da Floresta Estacional Semidecidual, abrangendo alguns municípios das regiões Norte, Noroeste e parte do Oeste do Estado do Paraná.
Aspectos Silviculturais
Possui a tendência a crescer reto e sem bifurcações quando plantado em reflorestamento misto, pois é espécie monopodial. A desrrama se faz muito bem e a cicatrização é boa. Sendo assim, dificilmente encopa quando nova, a não ser que seja plantado em parques e jardins.
Ao ser utilizada em arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com freqüência mediana.
Espécie heliófila apresenta a pleno sol ramificação cimosa, registrando-se assim dicotomia para gema apical. Deve ser preconizada, para seu melhor aproveitamento madeireiro, podas de formação usuais (INQUE et al., 1983).
Produção de Mudas
A propagação deve realizada através de enxertia.
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente. As sementes do ipê amarelo são ortodoxas, mantendo a viabilidade natural por até 3 meses em sala e por até 9 meses em vidro fechado, em câmara fria.

A condução das mudas deve ser feita a pleno sol. A muda atinge cerca de 30 cm em 9 meses, apresentando tolerância ao sol 3 semanas após a germinação.
Sementes
Os ipês, espécies do gênero Tabebuia, produzem uma grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A quebra natural leva cerca de 3 meses e a quebra na câmara leva 9 meses. A germinação ocorre após 30 dias e de 80%.
As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PEQUI - FRUTO DO PANTANAL

O pequi é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, muito utilizada na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais.
O pequizeiro é uma arvore protegida por lei que impede seu corte e comercialização em todo o território nacional.


A árvore do pequí atinge geralmente 10 metros de altura, tronco com ramos grossos, normalmente tortuosos, de casca áspera e rugosa de cor castanha acinzentada.
Folhas pilosas, recobertas com pelos curtos, compostas, formadas por três folíolos com as bordas recortadas, tendo as nervuras bem marcadas. Suas folhas, ricas em tanino, fornecem substância tintorial, usadas pelas tecelãs.
Grandes flores brancas-amareladas, vistosas e bastante decorativos. As flores, de até 8 cm de diâmetro, são hermafroditas. O pequizeiro floresce durante os meses de agosto a novembro.
Fruto tipo drupa, arredondado, casca esverdeada, como um abacate pequeno, só que mais rechonchudinho. O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece. Polpa de coloração amarela intensa que envolve uma semente dura, formada por grande quantidade de pequenos espinhos. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. Frutificação de novembro a fevereiro.
Altamente calórico, perfumado, assim como o gosto meio adocicado, é usado como condimento. O fruto do pequizeiro é rico em Vit. A e C, principalmente. Sua polpa contém uma boa quantidade de óleo comestível, sendo muito rica em vitamina A e proteínas.
Os frutos são muito usados para se cozinhar com arroz ou outros pratos salgados, das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Seu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que forma na garrafa, que dizem, são afrodisíacos.
A amêndoa ou castanha é comestível e muito saborosa. É utilizada na indústria de cosméticos para a produção de sabonetes e cremes, usado para fortalecer a pele.
O óleo da polpa tem efeito tonificante, sendo usado contra bronquites, gripes, resfriados e controle de tumores. O chá das folhas é tido como regulador menstrual, combatendo também enfermidades dos rins e bexiga.

O pequi deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres.
Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.
Jamais atire os caroços ao chão: eles secam rápido e os espinhos podem se soltar.
A castanha existente dentro do caroço é muito saborosa; para comê-la, basta deixar os caroços secarem por uns dois dias e depois torrá-los.
A raiz é tóxica e, quando macerada, serve para matar peixes. Sua madeira é de ótima qualidade, alta resistência e boa durabilidade. A madeira fornece dormentes, postes, peças para carro-de-boi, construção naval e civil e obras de arte. Suas cinzas produzem potassa utilizada no preparo de sabões caseiros. A casca fornece tinta, de cor acastanhada, utilizada pelos artesãos no tingimento de algodão e lã.

É também conhecido como piqui, piquiá, pequerim, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, suarí. A palavra pequi, na língua indígena, significa "casca espinhosa".

PÉ DE PEQUI
Licor de Pequi

Ingredientes:
1 kg de açúcar
1 litro de álcool de cereais ou vodka
1 xícara e meia de massa de pequi
1 litro de água
Modo de Preparo:
Lavar bem o pequi e colocar para cozinhar. Deixar esfriar, eliminando os caroços e colocar a massa do pequi na "infusão" por 15 dias no álcool ou vodka. Coar, filtrar e fazer o xarope com água e açúcar. Colocar a infusão no xarope frio, engarrafar e deixar envelhecer.














                                      Frango com Pequi  

Ingredientes:
Um quilo de frango
Cebolinha picada
Doze pequis.
Modo de fazer:
Corte o frango em pedaços, tempere com alho e sal e refogue. Deixe grelhar um pouco e, a seguir, acrescente os pequis e a cebolinha, cubra com água e cozinhe por cerca de 20 minutos. Sirva quente. Para acompanhar, arroz branco.

Arroz de Pequi

Arroz com Pequi - é o prato típico do Goiás, onde o fruto também é tradicionalmente preparado em gordas e saborosas galinhadas.

Ingredientes:
1/4 de xícara de chá de óleo ou banha de porco
1/2 litro de pequi lavado
2 dentes de alho espremidos
1 cebola grande picada
2 xícaras de chá de arroz
4 xícaras de chá de água quente
Sal a gosto
Pimenta-de-cheiro ou Malagueta a gosto
Salsinha, cebolinha picada a gosto
Modo de Preparo:
Coloque o pequi no óleo ou gordura fria (se usar o fruto inteiro, não é preciso cortar, mas cuidado com o caroço). Acrescente o alho e a cebola e deixe refogar em fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau para não grudar na panela, e respingue um pouco de água quando for necessário. Quando o pequi já estiver macio e a água secado, acrescente o arroz e deixe fritar um pouco. Junte a água e o sal. Quando o arroz estiver quase pronto, coloque a pimenta-de-cheiro ou malagueta a gosto. Na hora de servir, polvilhe o arroz com salsa e cebolinha e um pouco de pimenta.
Observações:
Para esta receita, não utilize panela de ferro, pois a fruta fica preta.
Cuidado! Se você morder o caroço, ficará com a boca cheia de espinhos. O jeito certo de comer o pequi é roendo.
Dica:
Para acompanhar, carne-de-sol frita ou assada no espeto sobre brasas.

O Pequi também ameniza o tratamento de câncer

Pesquisadores da UnB mostram que fruto ameniza ação degenerativa de drogas do tratamento da doença
Há quem não goste, mas quem não dispensa o pequi, um dos mais tradicionais ingredientes da culinária goiana, tem agora mais motivos ainda para consumi-lo. O fruto típico do Cerrado tem propriedades que o indicam como coadjuvante eficiente no tratamento de câncer e, ainda, para o retardamento da velhice. Os dados foram levantados em pesquisa coordenada pelo professor César Koppe Grisólia, do Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB).
A pesquisa concluiu que o pequi é capaz de proteger as células dos efeitos colaterais das drogas usadas no tratamento de câncer, que costumam ser muito violentos. Os testes realizados em camundongos submetidos a uma combinação de substâncias como ciclofosfamida e blomicina, usadas no tratamento de pacientes com câncer, revelaram que o pequi exerceu efeito protetor contra os danos causados às células pela combinação das drogas. “Verificamos que o pequi amenizou a ação degenerativa das substâncias”, informou Grisólia, que ministrou o extrato do fruto uma vez ao dia às cobaias.
A idéia de investigar as propriedades do pequi veio com a descoberta de que ele era rico em vitaminas A, C e E. Outro benefício do consumo do fruto detectado pelos pesquisadores é que ele retarda a ação dos chamados radicais livres, moléculas que se formam no organismo humano e provocam reação danosa às células. Essas substâncias podem levar à formação de tumores, ao surgimento de doenças cardiovasculares e ao envelhecimento.
Grisólia afirma que essa pesquisa é a primeira de uma série que ainda está por vir. “Ainda não foram feitos estudos em humanos e não sabemos qual o índice da proteção”, explica o professor. Ele salienta que o maior mérito da pesquisa é chamar a atenção para a necessidade de preservação do Cerrado, que está sendo destruído pela expansão da fronteira agrícola e, no caso do pequi, para o aproveitamento de sua madeira pela indústria carvoeira. “O pequi em pé é mais importante do que transformado em carvão”, ressalta Grisólia. O professor diz ainda que é provável que outras frutos do Cerrado, de cor amarela e também ricos em caroteno, tenham o mesmo potencial.

Matéria tirada do site:

Homem Pantaneiro

Homem Pantaneiro
Tocando Berrante

PanTaneira de Brasnorte MT